A CRISE INTERNACIONAL DOS COMBUSTÍVEIS E O AUMENTO NO PREÇO DOS ALIMENTOS

Marilene Neves de Oliveira
Prof. Antônio César da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
História/Licenciatura (2008/2) – Metodologia do Trabalho Acadêmico
12/07/08


RESUMO

A Crise Internacional dos Combustíveis e o Aumento no Preço dos Alimentos vêm refletindo em nosso dia a dia. Os grandes produtores são os que mais se beneficiam com altos lucros gerados. Os governantes estão cientes dos problemas causados pelo aumento da produção da matéria prima do etanol e os crescentes aumentos do petróleo mais ainda não apresentaram uma solução eficaz, sendo estes fatores que contribuíram para o preço elevado dos alimentos. Na verdade o problema é bem maior porque a grande produtividade exige terras e mais terras exige desmatamentos que gera em um problema já conhecido e discutido várias vezes “o aquecimento global”.

Palavras-chaves: Terras; Lucros; A crise no Brasil


1 INTRODUÇÃO

Neste artigo veremos que o aumento do petróleo incentivou o interesse dos governantes na produção dos bicombustíveis. E que muitos produtores pensam até em ignorar o meio ambiente em toca de lucros.

Qual o a posição do Brasil na crise. Sendo um país de grandes proporções de terras férteis e mão-de-obra barata.

2 TERRAS PRODUTIVAS

Segundo André Petry (2008. p, 1) “Os alimentos e os combustíveis estão competindo por terras produtivas”.

Com o aumento da produção dos bicombustíveis há uma crescente busca por terras que produzam o girassol, o milho e cana-de-açúcar.

Essas mesmas terras que os agricultores plantam para alimentação da população. Vemos aqui um grande conflito, não há terras suficientes para suportar uma demanda de alta produção do etanol sem prejudicar as plantações que servem para alimentação.

Segundo Paulo Moreira Leite (2008. p, 1) “o problema foi querer promover uma mudança tão drástica num prazo tão curto. As conseqüências e distorções são enormes. [...] no mercado de alimentos, produziram esse impacto imenso.”


3 LUCROS

Falamos acima sobre a disputa por terras. Veremos o interesse pelo bicombustível o gerador de lucros. Podemos comparar como a antiga “a corrida do ouro” que agora chamamos “a corrida pelo ouro verde”.

Segundo Edivan Pinto, Marluce Melo, Maria l. Mendonça (2007. p, 1) alguns [...] “defendem até mesmo a destruição de florestas com objetivo de expandir seus lucros. ’

Podemos ver aqui uma individualidade de interesses. Os produtores pressionam os governantes para a liberdade de expansão nas produções e os governantes competindo no mercado internacional, “quem seria o maior defensor de menos poluição” ou “qual o maior produtor do bicombustível”.

Pensando bem se há aumento de produção, haverá mais buscas por terras e assim mais desmatamento. Sendo assim tropeçamos no mesmo problema já discutido antes, “o aquecimento global”.


4 O BRASIL E A CRISE

No Jornal Estadão (2008) a crise no Brasil tem afetado a classe mais pobre já que a inflação atingiu os itens principais da cesta básica, em um momento que o governo lança uma ofensiva para promover o etanol à base de cana-de-açúcar no mundo. Por outro lado alta do preço dos alimentos também beneficia alguns produtores rurais já que o Brasil é um grande exportador de alimentos. O Presidente Luiz Inácio Lula da silva tem dito que a crise tem afetado diretamente os mais pobres.

Não podemos negar que existe uma crise. O grande aumento dos alimentos é prova disto.

O Brasil um principal produtor do bicombustível e suficiente para produzir milho para exportação, ainda assim os alimentos continuam subindo.

Então qual seria a posição do Brasil para evitar a crise. Segundo Daniel Gallas (2008. p, 1) [...] “muitas das terras e recursos brasileiros usados para produção de etanol poderiam ser utilizados para produção de alimentos”.

Assim o mercado dos alimentos supriria a demanda da população e os mais pobres não seriam prejudicados.


5 CONCLUSÂO

Podemos concluir que vários fatores contribuíram para a crise internacional dos combustíveis: a competição por um espaço no mercado internacional; o aceleramento das produções dos biocombustiveis e a falta de planejamento com o mercado de alimentos.


6 REFERÊNCIAS

ESTADÃO. A crise mundial dos alimentos. Disponível em: Acesso em: 03 jun. 2008.

GALLAS, Daniel. Saiba mais sobre a crise mundial. Disponível em: Acesso em: 07 jul. 2008.

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