O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA: UMA REFLEXÃO

O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA: UMA REFLEXÃO


Marilene Neves de Oliveira
Prof. Marco Antonio Medeiros
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Licenciatura/ História-(HID 1571)- Trabalho de Graduação
25/06/2011

RESUMO

A lei 10.639, veio firmar o estudo de história africana nos currículos escolares. O que vai permitir um estudo mais abrangente e sem preconceito. Conhecendo origens africanas e todo o trajeto para chegar até o Brasil. A vida nas colônias e a importância do escravo na economia brasileira. Com a ajuda da tecnologia e de novas idéias o professor tem a seu alcance bem mais do que o cotidiano dos livros didáticos. Considerando a criatividade de cada professor e a criatividade do aluno. Não podemos negar fatos que comprovam a nossa miscigenação africana e indígena que vem dos primeiros tempos da colonização do Brasil. Daí a importância da nossa diversidade étnica e a importância de termos períodos escolares para ensinar ao aluno quem realmente somos “o povo brasileiro” com suas misturas. Somos afro-descendentes.

Palavra – chave: Lei 10.639; O que é História; Metodologia no Ensino de História Africana: uma reflexão

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por objetivo tratar uma reflexão sobre o ensino de história africana nos currículos escolares. A lei 10.639; os PNCS firmam a proposta do governo. Tem-se a necessidade de conhecer as origens brasileiras, a falar do papel importante do negro nesse processo. Dando uma visão mais ampla. Fazer o aluno entender que os africanos negros antes de chegarem aqui no Brasil tinham suas terras, suas culturas. Muitos até mesmo eram filhos de guerreiros representantes das aldeias.

O importante é desfazer “mitos” que se criaram no decorrer dos anos com a visão do escravista sobre os africanos negros. Eram a força trabalhadora das colônias e a posse mais cara dos senhores escravista.

Estar consciente da nossa didática e inovar com os meios modernos ou simples que nos é proposto. Com criatividade e ouvido outros docentes a fim de expandir o conhecimento sobre a África e o seu povo, que com o escravismo se tornou uma parte de nós.

2 LEI 10.639

A Lei 10.639, sancionada em 01 de Janeiro de 2003. Diz-nos o seguinte:

Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B: Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.


Quando a lei é sancionada os currículos escolares tomam novos rumos. Aquilo que parecia ser de menos importância se torna prioridade e uma corrida contra o tempo para recuperar a história perdida. Realidade esta até então ignorada no seio do povo brasileiro.

A Lei 10.639 nos abre um leque de opções curriculares. Saindo do tradicionalismo dos livros didáticos e nos levando para a verdadeira diversidade étnica e cultural de nossa terra.

2.1 OS PCNs

Os PCNs foram criados em 1997 como bases para os educadores obterem orientações.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram elaborados, procurando, de um lado, respeitar a diversidades regionais, culturais, políticas existentes no país, e no outro, considerar a necessidade de construir referências nacionais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras. PCN (1997)

Podemos observa que há uma preocupação sobre a diversidade cultural. Essa preocupação em busca das diferenças é à base do estudo para o ensino de história africana. Buscar origens e significados da nossa sociedade para interpretá-la a nós mesmos.

A lei 10.639, os PCNS e os temas transversais nos dão um caminho a ser explorado.


3 O QUE É HISTÓRIA?

O estudo de História é todo o conhecimento que se possa adquirir de uma sociedade. Sua cultura, sua política, suas bases tanto do passado como do presente. Onde se define todo o conhecimento de determinada sociedade. Os acontecimentos naturais e homem como agente histórico é que faz acontecer à história que estudamos.

O estudo de história se torna interessante por que tem caráter investigativo. Temos curiosidade e necessidade de saber dos tempos passados das coisas não relatadas ou mal interpretadas. As mudanças ocorridas na sociedade se tornam importante para o historiador ou o professor de história. Segundo Vavy (1991, p. 47).

A história procura especificamente ver as transformações pelas quais passaram as sociedades humanas. A transformação é a essência da história; quem olhar para traz de sua vida compreenderá isso facilmente. Nós mudamos constantemente; isso é válido para o indivíduo e também para a sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebem as mudanças.

Temos que ter consciência do passado e descobrir através de fontes primárias qual era o comportamento de um determinado povo. Só assim saberemos como a sociedade vivia e quais suas prioridades daquela época.

Ter esse conhecimento e transmitir para os educandos realidades históricas que darão uma visão geral dos acontecimentos.

3.1 A HISTÓRIA AFRICANA

3.1.2 A África Antiga

Quando falamos da África antiga é preciso perceber um continente vasto com diversidades específicas. No caso do estudo da África com relação ao Brasil podemos nos deter na África negra, aquela que forneceu para o ocidente a sua riqueza e seu povo.

Hoje em dia com a arqueologia e antropologia conhecemos que foi da África que surgiu os primeiros ancestrais comum a todos. Por isso considerada a mãe África.

Segundo Silva (2006, p. 56) “A intuição de Darwin parece estar a ser confirmada pelos achados científicos, que cada vez mais apontam para a África ao sul do Saara como a região onde surgiu o homem, o animal fazedor de instrumentos”.

Esta comprovada que os ancestrais comuns ao homem, os mais antigos são provenientes da África. Com isso não temos como negar a importância do estudo Africano e tão nobre povo foram trazidos ao Brasil para fazer nascer como o grande produtor na época da escravidão.

A mais marcante das singularidades africanas é o fato dos seus povos autóctones, terem sidos os progenitores de todas as populações humanas do planeta, o que fez do continente africano o berço único da espécie humana. []...] o continente africano, palco exclusivo dos processos interligados de humanização e de sapieniezação. Wedderbrn (2009).


3.1.2 Ensino de História dos africanos no Brasil.

O ensino de História Africana é primordial para o estudo do Brasil colonial e o Brasil de hoje. Estudando todo o processo da escravidão desde a vida na África; a travessia pelo oceano e chegada no Brasil. Depois todo o desenrolar do trabalho e convivência com o escravizador. Já não basta falar apenas “do escravo” como algo singular, e sim explorar o estudo. Os africanos tinham suas famílias, suas tribos seu território e sua cultura na África. Eram homens livres dentro do seu costume.

O estudo histórico do continente africano, com sua complexidade milenar, é de extrema relevância como fator de informação e de formação voltada para a valorização dos descentes daqueles povos. Significa resgatar a história mais ampla, na qual os processos de mercantilização da escravidão foram um momento, que não pode ser amplificado a ponto que se perca a rica construção histórica da África. O conhecimento desse processo pode significar o dimensionamento correto do absurdo, do ponto de vista ético, da escravidão, de sua mercantilização e das repercussões que os povos africanos enfrentam por isso. (PCN, 1997, p.32)


Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. (HOLANDA, 2007, P. 48)


O ensino de história africana é muito abrangente e significativo. Afinal os pilares da economia brasileira e o crescimento de produção se deram ao fato da mão de obra escrava e não só para a produção da cana-de-açúcar e café, também as mais difíceis e simples tarefas cotidianas, desde ama secas, barbeiros, cozinheiras, passadeiras, lavadeiras, etc.. eram os escravos que faziam todo o trabalho.

“Em certas épocas, sob as ordens ríspidas das senhoras, os cativos trabalhavam, sem parar, nas cozinhas e nos quintais, colhendo, limpando [...] Tudo era difícil e trabalhoso. Os assoalhos de longas tábuas deviam ser esfregados, penosamente com areão (MAESTRI, 2011, P.28).

“como nos engenhos, centenas de milhares de cativos trabalharam, até a morte, produzindo as riquezas que terminariam em maior parte enriquecendo as elites portuguesas e européias” (id. Maestri. P. 34).

Ser rico e prestigiado na época colonial dependia de quantos escravos se possuía. Ter consciência destes fatos como professores e repassar para o educando neutralizando os velhos “mitos” que se criaram no decorrer da história colonial com relação do escravo “preguiçoso” e sim criar um respeito e consideração pelo trabalho escravo, afinal o seu legado foi a miscigenação, da qual somos afro-descedentes


“Quanto à miscibilidade, nenhum povo colonizador, dos modernos, excedeu ou sequer igualou nesse ponto aos portugueses. Foi misturando-se gostosamente com mulheres de cor logo ao primeiro contato e multiplicando-se em filhos mestiços [...] A miscibilidade, mais do que a mobilidade, foi o processo pelo qual os portugueses compensaram-se da deficiência em massa ou volume humano para a colonização em larga escala e sobre áreas extensíssimas”. (FREYRE,2006, p. 70 e71)

4 METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA: UMA REFLEXÃO

4.1. A DIDÁTICA

Segundo (Oliva, 2010)
Primeiro temos que reconhecer a relevância de estudar a história da África, independente de qualquer outra motivação. Não é assim que fazemos com a Mesopotâmia, a Grécia, a Roma ou ainda a reforma Religiosa e as Revoluções liberais? Muitos irão reagir à mina afirmação, dizendo que o estudo dos citados assuntos muito explica nossas realidades ou alguns momentos de nossa história. Nada a discordar. Agora, e a África, não nos explica? Não somos (brasileiros) frutos do encontro ou desencontro de diversos grupos étnicos ameríndios, europeus, e africanos? Aí está a dupla responsabilidade. A História da África e a história do Brasil estão mais próximas do que alguns gostariam. [...] devemos conhecer a África para, não apenas dar notícias aos alunos, mas internalizá-la neles.



A didática usada no ensino de história ainda estar para ser mudada, até então temos aquela velha tradicional idéia eurocêntrica.

E principalmente não podemos desconsiderar que por séculos e não anos esta mesma escola tem trabalhado com material didáticos que ressaltando os livros didáticos quase sempre trouxeram o negro para dentro da sala de aula como um ser desvalorizado, escravizado, brigão, fujão, onde capatazes os caçavam como animais. Textos e figuras lidas e mostradas sem nenhuma crítica em relação ao escravismo. Omitindo e/ ou apresentando de forma simplificada e falsificada o cotidiano dos escravos. (PEDROSO, 2011)

Consideramos, pois, de fundamental importância a inclusão do ensino de história da África no currículo da educação básica, por saber que a instituição escolar tem um papel fundamental no combate ao preconceito e à discriminação, porque participa da formulação de atitudes e valores essenciais à formação da cidadania de nossos educandos. ( ORIÁ,2011)



4.2 MÉTODOS

No século XXI, poderia enumerar vários métodos práticos para uma aula de história da África/Brasil e Brasil/África. Recentemente o Professor Pós-Doutor pela Universidade URGS José Rivair fez um excelente trabalho didático para o ensino da áfrica antiga apoiado pelo MEC . Sem falar de enumeras revistas e sites que dão suporte e ideias para a construção de um ensino melhor. Pesquisar experiências com outros docentes também é válido.

Os métodos variam conforme o conhecimento do professor e as possibilidades que a escola tem. Aulas com vídeos •, mostrando realidades que viveram os escravos negros e suas funções aqui no Brasil. A realidade depois da abolição com a chegada dos imigrantes europeus.

Os períodos de história nas escolas na maioria são de 50 minutos duas vezes por semana. Olhando para extensão no conteúdo, tudo passa muito rápido então no máximo seriam 3 aulas de 50 minutos para expandir um assunto. Hoje temos que dispor não só de textos e sim mais de imagens.

Temos o teatro, a música, dança e também a literatura brasileira dos séculos que se iniciou a escravidão até o sec. XVI que devem ser aproveitados com um real interesse. Um planejamento anual com datas marcadas, que envolveriam toda a comunidade estudantil, assim como é feito em certas datas festivas.

Colocamos uma observação do parágrafo anterior. Não queremos somente um dia de feriado para lembrar-se do negro dançando candomblé e sim lembrar que o negro foi um trabalhador e um dos grandes agentes do progresso econômico do Brasil.

O Estudo de História Africana: Uma Reflexão. Não queremos ser somente críticos e sim ter uma boa reflexão do ensino de história africana dando alternativas



5CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nas considerações finais queremos destacar a importância dessa nova visão do estudo do ensino africano nos currículos escolares , assim como o nativo da terra (o índio) teve importância no contexto histórico brasileiro, também o negro africano e seus afro-descedentes. Que o estudo bem feito possa valorizar a nossa gente, destacando que houve uma real contribuição do cativo nas colônias do Brasil. No presente estudo vamos destacar o poema de Castro Alves, que na época soube dizer com palavras o sofrimento ocorrido com os cativos nos navios negreiros.
[...]
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!


Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...


São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...


São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.


Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus...
...Adeus, ó choça do monte,
...Adeus, palmeiras da fonte!...
...Adeus, amores... adeus!...


Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.


Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...


Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoite... Irrisão!...


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...



VI


Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto!...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...


Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!





6 REFERÊNCIAS

FREYRE, Gilberto. Casa-grande e Senzala: Formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. 51ª. ed. São Paulo: Global, 2006, p. 70 e 71.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26º ed. São Paulo: Companhias das letras, 1995, p. 48.

MAESTR, Mário. Apostila: História e cultura afro-brasileira. Publicado pelo pólo IERGS, 2011, p. 28.

MEC. PCN. Ministério da Educação de do Desporto. MEC. Brasília, 1997, p. 32.

LEI 10.639. Disponível em: WWW.planalto.gov.br./ccivil_03/leis/ .Acesso: 25/04/2011.

OLÍVA, Anderson Ribeiro. A História da África nos bancos escolares: representação e imprecisões na literatura didática. Disponível em: http://scielo.br/scielo. php?script+sci_. Acesso em 24/03/2011.

ORIÀ, José Ricardo Fernandes. Ensino de história e diversidade cultural: desafios e possibilidades. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cccedes/v25n67/a09v2567.pdf. Acesso em 24/03/2011.

PEDROSO, Maristela Mendes. A inclusão da educação das relações étnica racial afro-brasileira no currículo escolar. Disponível em: http://need.unemat.br/4_forum/artigos/maristela.pdf. Acesso em 26/03/2011.

SILVA, Aberto da Costa. A enxada e a lança: A África antes dos portugueses. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira S.A, 2006, p. 56.

VAVY, Pacheco Borges. O que é história. 16ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1991, p. 47.
WEDDERBURN, C. Moore. Novas bases para o ensino da história da África no Brasil. Disponível em: http://www.forumafrica.com.br/novas bases para o ensino_definitivo para MEC_11abril_l_pdf. Acesso em: 24/03/2011.

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