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DIA 25 DE MAIO DIA DA ÁFRICA

“O dia tem um profundo significado na memória coletiva dos povos do continente africano. Instituído em carta assinada por 32 Estados africanos, o dia da África é a manifestação do desejo de aproximadamente 800 milhões de africanos de organizar, de maneira solidária, os múltiplos desafios na construção do futuro de uma África real, com seus governos e sonhos, além de desenvolvimento, democracia e progresso.” (www.circuloangolanointelectual.com)

Reportagem da BBC BRASIL - 18/05/2012

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Reportagem sobre o pintor Africano AUGUSTIN KASSI Exposição celebra a beleza da forma voluptuosas das mulheres africanas. Palavras de Augustin "eu queria lutar por essas mulheres que foram criticadas e até feitas prisioneiras da ideia de que não eram bonitas" "Decidi tomar uma posição e dizer: 'Não, você é linda - Deus a fez assim. Tome cuidado com a alimentação, faça um pouco de esporte, e nós te amamos'. Eu amo essas mulheres", disse Kassi à BBC Axelle Osombo, uma das visitantes da exposição, disse: "Eu acho original, porque estamos acostumados a ver pinturas de paisagens e mulheres magras e elas (as obras) mostram o valor das mulheres maiores. Eu gostei muito, especialmente porque sou grande e bela." Kassi diz que decidiu pintar mulheres "grandes" após presenciar uma discussão em uma viagem de Abidjan a Bingerville em uma espécie de van, conhecida como "gbaka". ...

REUSUMO: OS QUILOMBOS DO RS

OS QUILOMBOS DO RIO GRANDE DO SUL Marilene Neves de Oliveira Prof. Ms. Daniel Baioto IERGS (UNIASSELVI) 23/08/2011 Os quilombos surgiram como uma manifestação de resistência contra o escravismo no qual eram submetidos. Um anseio de liberdade e de fugir dos castigos e necessidades que enfrentavam os escravos. No RS criou-se uma teoria de que não havia escravos negros. Pelo motivo de confundirem com as imigrações de alemães e italianos. Isto é um senso comum que se propagou por muito tempo. A realidade é outra. O RS foi um grande centro de escravos de tal importância. Todo o processo de charques e carnes salgadas era produzido com trabalho escravo. O modo de produção do séc. XVII e metade do séc. XIV era o escravismo, com certeza havia outros trabalhos, mas considerando a época a base era o modo de produção escrava (o negro africano). Os quilombos eram organizados em seu ambiente; havia um líder (chefe de tribo) e os armados para combate. As organizações socioeconômicas dos...

A RELIGIÃO TRADICIONAL BANTA SEC. XIX

Prof.ª Andréa Wintm Marilene Neves de Oliveira Pós-Graduação Latu Senso em História e Cultura Afro-Brasileira Instituto IERGS RESUMO A Religião Tradicional Banta é uma das mais antigas. Desde os primórdios tempos “primitivos”o homem Banto já se relacionava com as forças da natureza. Reconhecia em seu ambiente o poder de suas manifestações, criando assim um conceito chamado “animismo”, onde o material e imaterial tem “anima=alma”. No séc. XVIII, muito pouco se entendia sobre o assunto. Onde foram criados conceitos pejorativo o “feiticismo”. Dizia-se que o povo africano adoravam ídolos e faziam ritos, considerados pelos portugueses como primários, necessitado, segundo eles da religião católica. Com estudos mais aprimorados com olhar mais atendo no sec. XIX e XX, descobriu-se que na realidade o “animismo” é a essência da religião Banta. Pois, crêem em um Deus criador e único e que a natureza tem seu poder “Ãnima”. Palavra chave:A religião Tradicional Banta; Feitic...

A 1º GUERRA NO SOLO AFRICANO: UMA REFLEXÃO

A 1º GUERRA NO SOLO AFRICANO: UMA REFLEXÃO Marilene Neves de Oliveira Prof. Mestre Gilmar Moraes 28/07/2011 RESUMO A 1º guerra no solo africano foi considerada um êxito de estratégia global. A África combateu em favor das colônias. Foram milhares de homens, mulheres e crianças que lutaram. A conseqüência foi que surgiu um sentimento de nacionalismo por parte dos africanos e de descolonização no cenário internacional. Cada colônia teve um papel importante, pois o que unia esse sentimento era saber que ambas tinham senhores estrangeiros. Reivindicações surgiram defendo direitos dos nativos. Palavra-chave: A partilha da África; A 1º Guerra no solo africano; O nacionalismo. 1 INTRODUÇÃO O presente estudo trata de uma breve reflexão do impacto da primeira guerra no solo africano. 2 A PARTILHA DA ÁFRICA Em 1884-1885 na conferência de Berlim foi feita a partilha da África pelos países europeus. Vê-se que em 30 anos 80% do continente africano estava coloniza...

A MULHER ETÍOPE E A MULHER MARROQUINA DO SÉCULO XVI E XVII: UMA REFLEXÃO

A MULHER ETÍOPE E A MULHER MARROQUINA DO SÉCULO XVI E XVII: UMA REFLEXÃO Marilene Neves de Oliveira Pós-Doutor José Rivair Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pós-Graduação-Lato Sensu/História e Cultura Afro-Brasileira RESUMO O presente artigo trata de uma reflexão sobre a mulher africana de um contexto geral e uma reflexão da diferença cultural da mulher etíope e a mulher marroquina. Mesmo sendo do mesmo continente africano suas diferenças são notadas no seu meio social. Enquanto que uma é guerreira a outra é pacata e submissa sem muita expressão. Palavra-chave: África de 1500-1800; A Mulher Etíope; A Mulher Marroquina. 1 INTRODUÇÃO O continente Africano por ser um vasto território com diferentes países tem se mostrado uma diversidade com expressividade própria. Se tratando da cultura podemos destacar a diferença entre a mulher Marroquina do norte da África e Etíope na região oeste da África. 2 ÁFRICA DE 1500- 1800 Em 1500 a maior parte das sociedades Africanas era in...

O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA: UMA REFLEXÃO

O ENSINO DE HISTÓRIA AFRICANA: UMA REFLEXÃO Marilene Neves de Oliveira Prof. Marco Antonio Medeiros Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI Licenciatura/ História-(HID 1571)- Trabalho de Graduação 25/06/2011 RESUMO A lei 10.639, veio firmar o estudo de história africana nos currículos escolares. O que vai permitir um estudo mais abrangente e sem preconceito. Conhecendo origens africanas e todo o trajeto para chegar até o Brasil. A vida nas colônias e a importância do escravo na economia brasileira. Com a ajuda da tecnologia e de novas idéias o professor tem a seu alcance bem mais do que o cotidiano dos livros didáticos. Considerando a criatividade de cada professor e a criatividade do aluno. Não podemos negar fatos que comprovam a nossa miscigenação africana e indígena que vem dos primeiros tempos da colonização do Brasil. Daí a importância da nossa diversidade étnica e a importância de termos períodos escolares para ensinar ao aluno quem realmente somos “o povo brasileiro”...